lunes, 9 de enero de 2012

Ensinamento de Meishu Sama

A respeito de uma Igreja ter-se dividido em duas

Há tempos, um membro bastante dedicado se desentendeu com o responsável de uma Igreja e se afastou dela. Posteriormente ele veio até mim dizendo que se sentia muito constrangido perante Deus por ter se separado da Igreja uma vez que não se dava bem com o seu responsável. Então, ele me perguntou se poderia considerar a questão daquela forma. Respondi-lhe que aquele fato foi muito bom, pois, por ele ter brigado é que a Igreja, que antes era uma só, agora aumentou para duas. Falei-lhe também que se o entendimento entre eles fosse positivo, aquela Igreja continuaria sendo sempre única. A pessoa que se separou, teve um considerável desenvolvimento, criando uma grande Igreja. O responsável da antiga Igreja se tornou tão inativo, que não alcançou nenhum progresso.

Por acontecerem coisas assim é que existem ocasiões em que é bom que tudo corra satisfatoriamente, e há momentos em que essas desavenças são para o bem. Dessa forma, não se consegue definir apenas pelo raciocínio humano.

Quando Deus quer aumentar uma Igreja, ocorre muitas vezes de Ele encenar, propositadamente, um teatro dessa natureza. De qualquer maneira, é algo muito profundo, difícil de compreender. O mais perigoso é tirar conclusões baseadas no raciocínio humano. Diz-se também que é preciso ser obediente, o que é muito bom. Porém, existem determinadas situações em que é necessário mentir. Isso porque às vezes, acontece de sermos francos e obtermos resultados ruins, ao passo que, mentindo, conseguimos o oposto. Devido a essas situações, o que importa são os resultados. Resultados esses vistos globalmente. É ai que reside a diferença entre Daijo e Shojo.

Daijo considera o bom resultado, Shojo não vê o resultado e apenas analisa a maneira como a pessoa procedeu. Esse tipo de pensamento é uma forma de visão subjetiva. As expressões Senpen-Bankai (infinitas transformações) e Yuutsuu-Mugue (livre e desimpedido) significam isso. Não se podem determinar e nem estabelecer formas.

Desde a antiguidade, quando se fala em fé, a maioria das crenças era de caráter Shojo. E, devido a isso ocorriam preocupações com insignificâncias, e as pessoas tementes criavam o seu próprio inferno. A fé Shojo faz cair na fé infernal. O Paraíso é Daijo. Sofrer por alguma coisa significa cair no inferno. Portanto, é melhor não sofrer.

(Gossuiji-Rokung 23 – 1 de agosto).

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